A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que facilita a entrada da glicose (um tipo de açúcar) nas células. Produzida em quantidade menor do que a necessária, faz aumentar os níveis de glicose no sangue, provocando a hiperglicemia.
O tratamento com insulina, ou insulinoterapia, é indicado para o diabetes tipo 1 como tratamento inicial (e praticamente único) e no tipo 2 na ausência do controle com os medicamentos orais. No gestacional, a prescrição acontece apenas quando a gestante não consegue controlar a glicemia apenas com a dieta.
A quantidade injetada é calculada de acordo com cada paciente e sua necessidade deve buscar a regularização dos níveis de glicemia (deve ser suficiente para evitar que um volume excessivo de glicose seja liberado pelo fígado, para não ocorrer um aumento exagerado dos níveis de glicose no sangue). Os diferentes tipos de insulina são classificados de acordo com o início e a duração de ação:
Rápidas: início da ação em 30 minutos, pico de ação em duas horas após a aplicação e duração de até 6 horas
Ultra-rápidas: em média o início da ação em 15 minutos, pico de ação em duas horas após a aplicação e duração entre 4 a 5 horas;
Intermediárias (lentas): ação entre duas e quatro horas, após o uso, e pico em cerca de seis a 12 horas e duração até 18 horas
Ação prolongada: início de ação em 2 horas e não possuem pico de ação. Duram, em geral, 24 horas.
As insulinas intermediárias e lentas só podem ser usadas por via subcutânea (injeção subcutânea) e as de ação rápida injetáveis tanto via subcutânea como também por via endovenosa (na veia). Ainda não disponível no Brasil, existe também uma apresentação inovadora de insulina de ação rápida por via inalatória.
Referência:
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
Salgado, L. R. Diabetes. Ed. Contexto. Diagnóstico e tratamento: 38-41. 1998
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Um comentário:
Oi, boa noite! simplesmente adorei suas esplicações. Me ajudaram bastante em meus estudos. Deus abençoe!
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