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domingo, 25 de novembro de 2007

Produto de banana verde pode reduzir resistência da glicose à insulina

A banana verde, ainda pouco aproveitada na alimentação dos brasileiros, poderá auxiliar na prevenção do diabetes tipo 2. Estudo preliminar com animais realizado pela Universidade de São Paulo (USP) mostra que o amido isolado e a massa obtida da fruta com casca têm potencial reduzir a quantidade de insulina necessária para manter níveis semelhantes de glicose no sangue, poupando as células do pâncreas.
Segundo a química Giselli Helena Lima Cardenette, responsável pela pesquisa, os carboidratos da fruta, o "nanicão" verde, são fermentados no intestino grosso, produzindo ácidos graxos que reduzem o pH local.
A diminuição ajuda a inibir a formação de ácidos biliares secundários, substâncias com alto potencial carcinogênico. Isso também faz com que novos ácidos biliares primários sejam sintetizados, o que pode reduzir o teor de colesterol, prevenindo doenças cardiovasculares. Durante 28 dias, um grupo de ratos saudáveis foi alimentado com o amido isolado de banana verde. Os testes indicaram que houve queda na liberação de insulina plasmática dos animais. Também foi observada uma queda na produção de insulina nas ilhotas do pâncreas das cobaias, o que abre a possibilidade de os produtos de banana verde serem usados em alimentos para a prevenção do diabetes tipo 2.
A orientadora do estudo, Elizabete Wenzel de Menezes, esclarece, no entanto, que é muito cedo para recomendar às pessoas o consumo da fruta como uma espécie de remédio, até porque a ingestão exagerada da fruta com casca pode ter algum efeito indesejado. Ela explica ainda que são necessários estudos com seres humanos para confirmar os resultados obtidos em ratos, além de estabelecer a dosagem adequada.
Fibras
De acordo com a orientadora do estudo, a farinha de amido isolado e a massa de banana verde poderia ser adicionadas a frutas, sucos e preparações que não necessitem de novo aquecimento para evitar a perda da substância. Ela acrescenta que o produto aumentaria a ingestão de fibra alimentar pela população brasileira, além de evitar o desperdício da fruta.
*Com informações da Agência USP

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

DOAR SANGUE É UM ATO DE AMOR


Doar sangue é um gesto de amor ao próximo e à vida.

É uma oportunidade de ajudar sem interesse.

É uma demonstração de solidariedade, de evolução espiritual.

É um ato de fé e bondade. Todos nós podemos precisar de uma transfusão de sangue e necessitar da doação de alguém.

A necessidade de sangue pode surgir em qualquer família, a qualquer momento.

O sangue humano é insubstituível, e somente pode ser obtido através de doação de um ser humano a outro. A necessidade nos torna iguais. Doe para receber que é preciso para doar Para doar sangue é preciso:Ter e estar com boa saúde.Não ter ou não ter tido hepatite, doença de Chagas, sífilis, malária e AIDS.Ter idade entre 18 e 60 anos.Pesar acima de 50kg.Não estar exposto a situações de risco (vários parceiros sexuais, usar drogas, ter parceiro sexual portador do vírus da AIDS).Apresentar documento de identidade oficial. Não estar gripado ou resfriado. Não estar grávida ou amamentando.

É preciso saber: Não existe substituto para o sangue.Seu sangue jamais será vendido.Quem doa sangue uma vez não é obrigado e nem tem necessidade de doar sempre.Um doador pode doar sangue até quatro vezes por ano.Doar sangue não engorda, não emagrece, não afina nem engrossa o sangue, não vicia e faz bem para a consciência.O doador tem o direito de receber um atestado médico e a carteirinha de doador.
Preparação para doaçãoDormir bem a noite anterior à doação.Não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes da doação.Não estar em jejum. Pela manhã você pode tomar café normalmente.Após almoço ou jantar, aguarde 3 horas.
Como é a doaçãoA coleta é feita com material descartável.A doação de sangue não dói.Não há riscos de adquirir doenças.Após doar sangue, o doador volta às atividades normais.Ao doar sangue, você vai ser orientado e acompanhado por experientes profissionais de saúde.
É seguro doar sangueAntes da doação, o candidato será avaliado e somente doará se estiver em condições.A quantidade de sangue doada é de aproximadamente 450 ml.O sangue doado passa por exames laboratoriais.Todo material usado é descartável.Todo sangue retirado é reposto pelo organismo.A coleta é realizada em ambiente limpo, confortável e acolhedor.
AtençãoQuando for doar sangue lembre-se de responder corretamente às perguntas durante a entrevista. O sangue seguro começa com as informações.



domingo, 18 de novembro de 2007

A INSULINOTERAPIA

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que facilita a entrada da glicose (um tipo de açúcar) nas células. Produzida em quantidade menor do que a necessária, faz aumentar os níveis de glicose no sangue, provocando a hiperglicemia.
O tratamento com insulina, ou insulinoterapia, é indicado para o diabetes tipo 1 como tratamento inicial (e praticamente único) e no tipo 2 na ausência do controle com os medicamentos orais. No gestacional, a prescrição acontece apenas quando a gestante não consegue controlar a glicemia apenas com a dieta.
A quantidade injetada é calculada de acordo com cada paciente e sua necessidade deve buscar a regularização dos níveis de glicemia (deve ser suficiente para evitar que um volume excessivo de glicose seja liberado pelo fígado, para não ocorrer um aumento exagerado dos níveis de glicose no sangue). Os diferentes tipos de insulina são classificados de acordo com o início e a duração de ação:
Rápidas: início da ação em 30 minutos, pico de ação em duas horas após a aplicação e duração de até 6 horas
Ultra-rápidas: em média o início da ação em 15 minutos, pico de ação em duas horas após a aplicação e duração entre 4 a 5 horas;
Intermediárias (lentas): ação entre duas e quatro horas, após o uso, e pico em cerca de seis a 12 horas e duração até 18 horas
Ação prolongada: início de ação em 2 horas e não possuem pico de ação. Duram, em geral, 24 horas.
As insulinas intermediárias e lentas só podem ser usadas por via subcutânea (injeção subcutânea) e as de ação rápida injetáveis tanto via subcutânea como também por via endovenosa (na veia). Ainda não disponível no Brasil, existe também uma apresentação inovadora de insulina de ação rápida por via inalatória.
Referência:
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
Salgado, L. R. Diabetes. Ed. Contexto. Diagnóstico e tratamento: 38-41. 1998

sábado, 17 de novembro de 2007

CURA DA ESQUISTOSSOMESE PODE ESTA PRÓXIMA

Pesquisadores da Universidade de Franca (Unifran) e da Universidade de São Paulo (USP) podem estar próximos da cura para a esquistossomose, ou barriga d´água, como é popularmente conhecida. Eles descobriram uma substância extraída da pimenta asiática que conseguiu eliminar a doença em animais infectados.
A equipe estuda a cubebina há sete anos e depositou a patente do produto no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi). A doença atinge mais de 200 milhões de pessoas no mundo e de 6 a 10 milhões no Brasil. No ano passado, a equipe comandada pelo farmacêutico Márcio Luís Andrade e Silva, da Unifran, chegou a um medicamento para a doença de Chagas obtido a partir da cubebina.
Duas substâncias desse mesmo grupo não foram eficazes contra a doença de Chagas e nem serviram como antiinflamatórios. Na seqüência dos testes, no entanto, os cientistas observaram bons resultados no combate à esquistossomose. A substância é semi-sintética, já que ao produto natural foram adicionados alguns compostos. Um laboratório mostrou interesse em financiar os testes clínicos, o próximo passo do estudo. A meta das partes é proteger a patente em 130 países.
"Há muito o que fazer até chegarmos à fórmula e à posologia ideais para a aplicação em seres humanos, mas acredito que o medicamento estará no mercado entre um ano e meio e dois anos", diz Andrade e Silva. O remédio para a doença de Chagas está em negociação. Segundo o farmacêutico, o remédio mais usado contra a esquistossomose hoje não está sendo tão eficaz, pois de 30% a 40% dos doentes já adquiriram resistência.
"O resultado se mostrou importante, pois nos dias em que a droga foi administrada, o parasita ainda estava em desenvolvimento, não tendo atingido a forma de vermes adultos", comenta. Ele acredita que a droga atue nas formas intermediárias do parasita, enquanto outros têm efeito apenas nas formas adultas do Schistosoma mansoni. Assim, o medicamento desenvolvido poderá ser usado não só como curativo, mas também como profilático.
Andrade informa ainda que o novo produto tem baixa toxicidade, oferecendo maior segurança no uso terapêutico. A cubebina usada atualmente foi extraída da Piper cuceba, um tipo de pimenta asiática, parecida com a pimenta-do-reino, encontrada na Índia

DIABETES

>Histórico>1500 aC - Antigo Egito
Livro Veda - Índia- urina de algumas pessoas atraia moscas e insetos.

  • 1000 aC - Sushruta - Diagnostica sintomas de diabetes.
  • 200 - Areteo de Capadócia - descreve a doença .
  • 1813-1878 - Claude Bernard - diabetes é causado por uma alteração metabólica.
  • 1816-1876 - Traube relaciona a ingestão de carbohidratos com a quantidade de açúcar na urina.
  • Paul Langerhans - descobre células ilhotas no pâncreas.
  • 1889 - Von Mehring e Minkowski - constataram alta taxa de glicose sanguínea, após extração do pâncreas em cães.
  • 1892 - Minkowski - " transplante de ilhotas ".
  • 1921 - Banting e Best - extrato pancreático que diminui a glicose em cães pancreotomizados.
  • 1922 - Leonard Thompson (garoto de 14 anos) - 1a. injeção intramuscular de insulina.
  • Após 1922 - Processo de extração da insulina - patenteado.
  • 1950-1980 - Insulina Humana.
  • 1980 - A partir daí auto controle da glicose no sangue.
  • 1990 - Análogos para insulina (Lispro, Aspart, insulinas rápidas)

Injeções múltiplas
Bomba de insulina
Busca da cura

  • 2000- Insulina Glargina - insulina basal com ação por cerca de 24 horas

Ø O que é Diabetes?

O diabetes mellitus (DM) é uma síndrome decorrente da falta total ou parcial de insulina ou da incapacidade de insulina de exercer adequadamente seus efeitos metabólicos. Caracteriza-se pela presença de hiperglicemia e freqüentemente por complicações crônicas vasculares e neurológicas.

Ø Sintomas

Como identificar ?

Caso tenha:

  • Cansaço freqüente
  • Perdido muito peso
  • Muita sede
  • Urinado com freqüência
  • Fome a toda hora
  • Muitas câimbras
  • Problemas sexuais
  • Infecções vaginais
  • Mãos e pés adormecidos
  • Enxergando com dificuldade
  • Feridas que não cicatrizam
  • Obs: Apresentando algum dos sintomas acima consulte o seu médico, pois este informativo tem a função apenas de esclarecê-lo e não de diagnosticar se alguém é ou não Portador de Diabetes, somente o médico tem esta função.

:: Tabela de Referência

Glicemia

Valor em jejum (mg/dl)

Valor 2h após refeição (mg/dl)

Normal

70 a 100

<140

Alterada

>100

<140

Tolerância a glicose diminuída

100 a 126

140 a 200

Diabetes mellitus

>126

>200

Glicemia normal 1h após a refeição (mg/dl): <160> <100

Valores de Referência para glicose atualizados em 24/1/2003 de acordo com sugestão da Associação Ameicana de Diabetes.

( Diabetes Care 26:3160-3167,2003)

Ø Classificação

  • Diabetes Tipo 1
  • Diabetes Tipo 2
  • Diabetes Gestacional
  • Outros Tipos

Diabetes Tipo1

  • Conhecido como Tipo I,
  • Juvenil ou Insulino Dependente
  • Mais freqüente em crianças e adultos jovens
  • Doença autoimune ou idiopática;
  • Causa destruição das células beta pâncreas
  • Pouca ou nenhuma produção de insulina
  • Corresponde de 5 a 10% dos diabéticos
  • Os sintomas se intensificam num curto período de tempo

Sintomas :

  • Poliúria, polidipsia, perda de peso, fome constante, visão turva, extrema fadiga(cansaço), problemas de pele.

Diabetes Tipo 2

  • Conhecida como Diabetes Tipo II, Adulto ou Não Insulino Dependente
  • corresponde de 90 a 95% dos Diabéticos;
  • é a forma mais comum;
  • a maioria dos indivíduos pode ser tratada somente com dietas e anti-diabéticos orais(ADO)
  • ao longo dos anos pode se tornar necessário a administração de insulinas para um bom controle metabólico (Insulino Deficiência)
  • geralmente ocorre em adultos acima dos 40 anos e mais freqüentemente acima dos 55 anos;
  • 80% estão acima do peso;
  • início; Insulino Resistência
  • Síndrome Plurimetabólica relacionada com obesidade, tolerância à glicose, hipertrigliceridemia, redução do HDL, colesterol, hipertensão arterial, doença coronária, entre outros fatores.

Sintomas:

  • Fadiga(cansaço freqüente), enjôo, poliúria, polidipsia, perda de peso, visão turva, infecções freqüentes, dificuldade de cicatrização.
  • Diabetes Gestacional
  • ocorre somente durante a gravidez;
  • é mais freqüente em mulheres com histórias familiares de diabetes e obesidade;
  • pode ou não desaparecer após o parto;
  • aumenta o risco para diabetes tipo 2 futuramente;
  • resulta de alterações metabólicas e hormonais;
  • é diferente da gravidez em mulheres já diabéticas;
  • ocorre em 2 a 5% das gestações.

Outros Tipos:

  • ocorre em aproximadamente 1% dos diagnosticados;
  • defeitos na função das células beta;
  • defeitos genéticos na ação insulínica;
  • doenças do pâncreas exócrino;
  • endocrinopatias;
  • induzido por drogas ou produtos químicos; - infecções;
  • síndromes genéticas associadas ao diabetes.

Formas de Administração:

  • Anti-Diabéticos Orais (ADO)
  • Seringas descartáveis
  • Canetas reutilizáveis
  • Bombas de infusão de insulina

Seringas

  • Disponíveis em 2 comprimentos de agulhas: 8mm, 12,7mm

Seringas

  • 1cc- para doses de 50 até 100 U (Unidades) graduada de 2 em 2 unidades
  • 0,5cc- para doses de 30 até 50 U (Unidades) graduada de 1 em 1 unidade
  • 0,3cc para doses até 30 U (Unidades) graduada de 1 em 1 unidade

Canetas para aplicação de insulina

As Canetas disponíveis no mercado são adequadas de acordo com o fabricante da Insulina, como por exemplo, para as insulinas:
Aventis ( Insuman e Lantus) utiliza-se a Caneta Opti Pen Pro
Lilly ( Humalog, Humalog Mix25 e Humulin) utiliza-se a Caneta Huma PenNovo Nordisk ( Novolin, NovoRapid e NovoMix30) utiliza-se a Caneta Novo Pen3*

* A NovoNordisk dispõe também da Caneta NovoPen3 Demi na qual a graduação é de meia unidade (0,5U), que facilita a aplicação de baixas doses de insulina, além de possuir a Caneta descartável para a insulina NovoMix30, através da NovoMix30 FlexPen

Ø Nutrição

Alimentação balanceada;
Pessoas com diabetes tem as mesmas necessidades nutricionais que qualquer outra pessoa;
Quantidade e o tipo de alimentos afetam a glicemia, mesmo os dietéticos;
Planejamento alimentar;
Use o bom senso na hora de alimentar-se para haver um melhor controle glicêmico;
Considerar: Idade, sexo, altura, peso;
Manter atividades físicas;
Manter o peso ideal;

Alimentação saudável:

Um único alimento não fornece todos os nutrientes, é necessário variar

Grupos de alimentos:

Carbohidratos :

Fornecem fonte de energia Arroz, grãos, feijões, massas, pães, biscoitos, cereais, frutas,sucos e vegetais Açúcar poder estar presente naturalmente ou adicionado (substituir por adoçantes naturais)

Proteínas:

Necessárias para o crescimento e suprimento de energia. Carnes e seus derivados, ovos, gorduras: são necessários na dieta, o excesso é prejudicial especialmente ao diabético. Carnes vermelhas, derivados do leite, óleos vegetais, várias sobremesas. Dar preferência aos alimentos com teor de gordura reduzida.

Fibras:

São saudáveis
São encontradas nas plantas.
Podem ajudar a abaixar os níveis de lipídeos e o açúcar do sangue
Cereais, frutas, vegetais.

Sal
O excesso aumenta pressão alterial
Alguns produtos já contém sal.

Ø Atividade Física

Benefícios na Diabetes tipo 2:

  • Melhor controle da glicemia;
  • Prevenção de doença cardio vascular;
  • Auxilia na redução dos níveis de triglicérides;
  • Melhora a pressão arterial;
  • Pode auxiliar na perda de peso.

Benefícios na Diabetes tipo 1

  • Prática de qualquer modalidade;
  • Auxilia na ausência de complicações;
  • Ter um bom controle glicêmico.

Hipoglicemia

Ø Adolescentes:

  • Mudanças hormonais podem contribuir para dificultar o controle.

Recomendações Gerais:

  • Avaliação médica prévia ( pressão arterial, lipídeos, hemoglobina glicosilada, sistema cardiovascular, função renal, visão, pés);
  • Escolha da atividade;
  • Persistência;
  • Ingestão de líquidos, água.;
  • Roupas adequadas;
  • Calçados adequados;
  • Atenção à glicemia.