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sábado, 17 de novembro de 2007

CURA DA ESQUISTOSSOMESE PODE ESTA PRÓXIMA

Pesquisadores da Universidade de Franca (Unifran) e da Universidade de São Paulo (USP) podem estar próximos da cura para a esquistossomose, ou barriga d´água, como é popularmente conhecida. Eles descobriram uma substância extraída da pimenta asiática que conseguiu eliminar a doença em animais infectados.
A equipe estuda a cubebina há sete anos e depositou a patente do produto no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi). A doença atinge mais de 200 milhões de pessoas no mundo e de 6 a 10 milhões no Brasil. No ano passado, a equipe comandada pelo farmacêutico Márcio Luís Andrade e Silva, da Unifran, chegou a um medicamento para a doença de Chagas obtido a partir da cubebina.
Duas substâncias desse mesmo grupo não foram eficazes contra a doença de Chagas e nem serviram como antiinflamatórios. Na seqüência dos testes, no entanto, os cientistas observaram bons resultados no combate à esquistossomose. A substância é semi-sintética, já que ao produto natural foram adicionados alguns compostos. Um laboratório mostrou interesse em financiar os testes clínicos, o próximo passo do estudo. A meta das partes é proteger a patente em 130 países.
"Há muito o que fazer até chegarmos à fórmula e à posologia ideais para a aplicação em seres humanos, mas acredito que o medicamento estará no mercado entre um ano e meio e dois anos", diz Andrade e Silva. O remédio para a doença de Chagas está em negociação. Segundo o farmacêutico, o remédio mais usado contra a esquistossomose hoje não está sendo tão eficaz, pois de 30% a 40% dos doentes já adquiriram resistência.
"O resultado se mostrou importante, pois nos dias em que a droga foi administrada, o parasita ainda estava em desenvolvimento, não tendo atingido a forma de vermes adultos", comenta. Ele acredita que a droga atue nas formas intermediárias do parasita, enquanto outros têm efeito apenas nas formas adultas do Schistosoma mansoni. Assim, o medicamento desenvolvido poderá ser usado não só como curativo, mas também como profilático.
Andrade informa ainda que o novo produto tem baixa toxicidade, oferecendo maior segurança no uso terapêutico. A cubebina usada atualmente foi extraída da Piper cuceba, um tipo de pimenta asiática, parecida com a pimenta-do-reino, encontrada na Índia

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